Você gosta tanto de seu smartphone que casaria com ele?

Você diria que ama seu smartphone? Se sim, não há nada de estranho nisso. Aposto que não está sozinho. Às vezes simplesmente os odiamos. Todo bom relacionamento tem seus altos

Você diria que ama seu smartphone? Se sim, não há nada de estranho nisso. Aposto que não está sozinho. Às vezes simplesmente os odiamos. Todo bom relacionamento tem seus altos e baixos. No entanto, você diria que seu relacionamento com seu celular possui caráter emocional? Pesquisas psicológicas sugerem ser exatamente isso que nos liga.

As Universidades de Wurzburg e Nottingham-Trent realizaram uma pesquisa para entender como nos envolvemos com nossos smartphones, e o resultado foi bem impressionante. Entre os participantes do estudo, 37,4% igualaram o nível de importância do seu smartphone com o de amigos próximos. Talvez não demore muito para que os smartphones superem os amigos em termos de importância.

A pesquisa também descobriu que:

  • 29,4% dos participantes disseram que seu smartphone tem a mesma ou maior importância que seus pais.
  • 21,2% alegaram ser mais ou tão importante quanto o parceiro.
  • 16,7% classificaram os smartphones como essenciais, porém apenas 1,1% disseram que o celular é a coisa mais importante de suas vidas.

Ainda assim, não é algo que veríamos como um relacionamento. Bem, talvez seja até mais próximo do que pensamos: vamos dar uma olhada no que aconteceu em Las Vegas. Em 20 de Maio, um grupo de pessoas se aproximou de uma capela para celebrar um evento especial: o casamento de Aaron Chervenak com seu smartphone.

Na verdade, Chervenak é um aventureiro que faz vídeos, e não apaixonado por seu smartphone. Ele explicou o porquê da cerimônia: “Smartphones se tornaram muito importante em nossas vidas. Estão conosco o tempo todo, nos entretém, ajudam a cozinhar, se comunicam conosco – e convenhamos: eles são bem sociáveis.” Aaron completou dizendo que queria saber se era possível e como as pessoas reagiriam.

“Na verdade, foi bem interessante. Quando um amigo contatou a capela, os responsáveis ficaram surpresos, mas não menos dispostos. Aceitaram fazer o casamento, foi tudo bem fácil, ninguém viu problema nenhum.” Aaron convidou alguns amigos e prosseguiu com a cerimônia.

“Claro que não é tão emocional quanto se casar com uma pessoa; a conexão emocional nesse caso é bem diferente.”Disse Aaron, que completou: “O casamento foi simbólico, já que por lei não é possível se casar com um objeto. Mas a mensagem fica: esses pequenos dispositivos são incrivelmente preciosos, então meu pequeno ato simbólico teve por objetivo ressaltar esse valor.”

 

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