Como proteger seus filhos dos riscos online

Cerca de 30% dos pais brasileiros controlam o tempo que os filhos passam na Internet. Mas há outras medidas que podem tomar para minimizar os riscos.

Além dos riscos associados ao crescimento em um mundo conectado, o tempo que as crianças passam online também é motivo de preocupações para os pais. Por isso, cerca de 30% dos pais brasileiros controlam o tempo que os filhos passam na Internet. Mas há outras medidas que podem tomar para minimizar os riscos e ajudar as crianças a aproveitar ao máximo as vantagens do mundo digital.

A dependência das interações pela Internet nas novas gerações causa temores em 27% dos pais. Essa preocupação é respaldada pelos números da Kaspersky Lab e da B2B International, que descobriram que, segundo os pais, mais de 10% dos menores de 18 anos é viciado em Internet. Junto com o temor de que seus filhos vejam conteúdo inadequado ou explícito (35%) e se comuniquem com estranhos (36%), a incapacidade das crianças de se afastar do mundo online está se tornando rapidamente uma grande preocupação para os pais.
Mais da metade dos pais (54%) acha que as ameaças virtuais às crianças estão aumentando; assim, o tempo que elas passam online é um fator importante para mantê-las seguras. Essas preocupações fizeram com que 30% dos pais impusessem restrições sobre o tempo que suas crianças podem ficar na Internet.

No entanto, a limitação do tempo on-line não necessariamente protege as crianças dos perigos existentes. Em um período de 12 meses, 44% das crianças enfrentaram pelo menos uma ameaça online, e uma em cada dez acessou conteúdo inadequado (15%) ou teve contato com software malicioso e vírus (10%).

Assim, uma alternativa para os pais poderia ser tentar apoiar seus filhos de outras maneiras, por exemplo, por meio da educação. Mais de um terço (34%) dos pais conversa regularmente com os filhos para ensiná-los sobre ameaças online, e 36% tentam supervisionar as atividades das crianças, possivelmente com oportunidades de destacar as ameaças que aparecem e assim reforçar o trabalho de educação.

“Os pais querem manter seus filhos seguros, mas simplesmente restringir seu acesso ao mundo online não é necessariamente a melhor maneira. A educação e a comunicação têm uma importância enorme para garantir que as crianças usem a Internet de maneira responsável e segura”, diz Thiago Marques, analista de segurança da Kaspersky Lab. “Mas também é fundamental usar um software para reforçar sua defesa. Limitar o tempo online é uma parte muito importante do processo, mas, isoladamente, não funciona. A tecnologia pode reduzir os riscos, permitindo que as crianças explorem com segurança todos os aspectos positivos da Internet e desenvolvam habilidades digitais sem precisar se preocupar com as ameaças virtuais.”

Como manter seus filhos longe de apps e serviços online perigosos

A Kaspersky Lab reforça a importância do diálogo entre pais e filhos para que fiquem atentos aos aplicativos que possuem um visual que atrai crianças e jovens com o intuito de enviar mensagens inapropriadas. O cuidado é preciso não apenas quanto à aparência do app, mas também a idade que é recomendada e se é passível de violência e/ou conteúdos impróprios, pois pode passar despercebido por muitos pais e responsáveis. “Além de casos como esses, vimos também, recentemente, um malware que utilizava nomes de personagens conhecidos para chamar a atenção do público infantil que, devido à falta de orientação, ficava vulnerável a anúncios pornográficos, e até propostas de assinatura de outros serviços”, completa. “Além disso, é preciso ficar atento em relação aos aplicativos “fantasmas”, que têm aparência normal, mas que são usadas para enviar fotos maliciosas escondidas”.

O Kaspersky Safe Kids foi desenvolvido para ajudar os pais em uma abordagem mais efetiva para proteger seus filhos dos perigos que se escondem no mundo virtual. Por exemplo, há casos como o app Simsimi, que foi acusado de cyberbullying anônimo, uma vez que os usuários estavam “ensinando” o aplicativo a responder com insultos quando fossem feitas perguntas específicas. O aplicativo foi banido na Tailândia, Irlanda e, recentemente no Brasil.  Usando a solução, os pais podem bloquear o acesso das crianças a apps e sites, ou ajudá-las a conhecer melhor os perigos envolvidos. Da imposição de limites de tempo ao controle das atividades online, o Safe Kids oferece a camada adicional de cuidado de que os pais precisam para proteger totalmente suas crianças das ameaças que existem e que continuarão evoluindo na Internet.

Visite o site da Kaspersky Lab para saber mais sobre as versões Free e Premium do Kaspersky Safe Kids. Clique aqui para ler na íntegra o Relatório de Riscos de Segurança para o Consumidor de 2017:“Not logging on, but living on”.

Com informações da Jeffrey Group
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