Apenas dez dias após os pesquisadores da Kaspersky Lab terem relatado as mensagens de engenharia social por meio do What’sApp oferecendo 500 reais (ou em outra moeda, dependendo da localização da vítima) para a Starbucks, os autores dessa campanha fraudulenta alteraram o tema do phishing (isca) e estão disseminando mensagens com descontos falsos para as lojas de roupa Zara e H&M.
São Paulo, 4 de setembro de 2015
Apenas dez dias após os pesquisadores da Kaspersky Lab terem relatado as mensagens de engenharia social por meio do What’sApp oferecendo 500 reais (ou em outra moeda, dependendo da localização da vítima) para a Starbucks, os autores dessa campanha fraudulenta alteraram o tema do phishing (isca) e estão disseminando mensagens com descontos falsos para as lojas de roupa Zara e H&M.
A tática parece ser a mesma onde o desconto para essas lojas é supostamente concedido após a vítima concordar em completar uma pesquisa.
Igual à campanha que usava a marca Starbucks, assim que a vítima clica na pesquisa, ela visualiza um anúncio pedindo que compartilhe a mensagem com mais 10 contatos para que ela possa receber o suposto bônus da Zara ou H&M, de acordo com sua localização. Dessa forma, a campanha se espalha e aumenta seu potencial de vítimas.
"Como na campanha anterior, os criminosos por de trás dessa fraude tem a capacidade de personalizar o ataque de acordo com a localização da vítima. Seu objetivo é obter informações pessoais dos usuários que explorá-las em outras campanhas de spam, phishing ou malware. Além disso, no final de cada pesquisa, os criminosos tem a oportunidade de apresentar às vítimas outros elementos maliciosos", afirma Dmitry Bestuzhev, diretor da equipe de pesquisa e análise (GReAT) da Kaspersky na América Latina. "Precisamos ser cautelosos com as ofertas que compartilhados em redes sociais e mensagens de chat uma vez que, na maioria das vezes, elas não são legítimas. Além disso, é aconselhável não fornecer informações pessoais em troca de prêmios, pois seus dados, reputação e segurança podem estar em risco", completa.
O especialista explica ainda que os golpistas sempre optarão por temas universais e marcas populares para tentar enganar suas vítimas. Neste caso, a utilização das marcas Zara e H&M é um ótimo exemplo, pois ambas comercializam roupas para homens e mulheres. Dessa maneira, os atacantes procuram expandir a sua rede de operações em massa.