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Administradores: Windows XP ainda ocupa 10% dos computadores brasileiros

24 de março de 2014

Usuários que não atualizarem o sistema estarão mais vulneráveis a ataques virtuais

Usuários que não atualizarem o sistema estarão mais vulneráveis a ataques virtuais

Com data marcada para ser descontinuado, o Windows XP ainda ocupa 10,88% dos computadores brasileiros, segundo um levantamento realizado pela Kaspersky, a partir de dados dos últimos 30 dias. O número é superior ao de outros países latino-americanos, com México (7,79%), Peru (10,07%) e Colômbia (10,48%). Na Argentina, 14,32% dos usuários continuam com o XP.

Pode parecer muito, uma vez que a Microsoft vem anunciando o fim do OS há meses, mas a taxa ainda é inferior à média global (20%). Os computadores que continuarem com o Windows XP estarão mais vulneráveis a ciberataques e roubos de dados, uma vez que a empresa desenvolvedora não irá mais oferecer atualizações e suporte de segurança. E essas brechas certamente serão exploradas.

Dmitry Bestuzhev, diretor do grupo de pesquisa e análises para a Kaspersky Lab na América Latina, informa que o fato de a Microsoft parar de oferecer suporte técnico para o Windows XP implica que ela deixará de criar atualizações e patches para as vulnerabilidades que aparecerão depois da data anunciada. “Sem dúvida, os criminosos criarão exploits para comprometer as máquinas, aproveitando de suas vulnerabilidades. Em outras palavras, os cibercriminosos poderão explorar sem obstáculos qualquer vulnerabilidade no Windows XP ou componentes que encontrarão depois do dia 8 de abril de 2014, e o sistema operacional não terá nenhum patch oficial para detê-los”, afirmou.

Segundo a Microsoft, os usuários de XP se infectam três vezes mais que os usuários do Vista ou Windows 7 e dez vezes mais que os que usam Windows 8. Isso se deve, lembra Bestuzhev, aos mecanismos de proteção obsoletos do XP e à falta de atualização, já que os criminosos costumam utilizar as vulnerabilidades conhecidas.

“Realmente o uso do Windows XP não só depende da migração em si, depende também do ciclo natural da renovação do hardware por parte dos usuários, tanto individuais como empresariais", afirma. Para ele, a maior preocupação é ao nível das pequenas empresas, já que a migração para novas plataformas implicaria em um forte investimento. "Além disso, a segurança dos caixas eletrônicos é um problema em todos os países do mundo, já que a maioria ainda roda com os sistemas operacionais Windows XP”, comenta Bestuzhev.

Estima-se que 95% dos caixas eletrônicos no mundo inteiro ainda operem com o Windows XP. No Brasil, os caixas eletrônicos do BB e da Caixa Econômica Federal utilizam sistemas operacionais baseados em Linux, portanto não são atingidos com o fim do suporte. Apenas bancos particulares, como Itaú e Bradesco, precisam providenciar a migração.

Por outro lado, provedores de programas também deixaram de apoiar esta plataforma em seus próprios produtos. Deste modo, os usuários não só terão um sistema operativo vulnerável, mas também aplicações externas vulneráveis, o que multiplica as possibilidades de infecção e aumenta o risco de que os cibercriminoos consigam informações confidenciais de suas vítimas. “Na realidade, é um efeito em cadeia que não se pode solucionar sem que os usuários migrem para uma versão mais nova do Microsoft Windows”, afirmou Bestuzhev.

O que fazer?

Segundo a Kaspersky, é necessário deixar imediatamente o Windows XP e migrar para um sistema operacional mais avançado. Além disso, recomenda-se atualizar os softwares necessários, como Java, Adobe Flash e os navegadores de internet. Outra recomendação importante é trabalhar com direitos de usuário limitado em vez de administrador -- isso evita que um possível malware se instale na raiz do sistema operacional, o que dificulta sua detecção e aumenta o tamanho do estrago ao computador.

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