Pesquisa da Kaspersky destaca que entre as razões de uso estão a disponibilidade em todos os momentos e facilidade na transação
De acordo com estudo “O estado do uso e da segurança dos pagamentos digitais na América Latina” da Kaspersky, somente 25% dos brasileiros se sentem seguros utilizando plataformas financeiras online, atrás apenas da Argentina (20%) na região. A mesma pesquisa revela que a praticidade de uma carteira digital é o principal fator para o uso no Brasil, com 88% das respostas. Pensando nisso, a Kaspersky traz alguns dados sobre a utilização no país e recomenda medidas de segurança com bancos online e carteiras nos aparelhos móveis.
Com um aumento no uso de carteiras digitais, criminosos também acompanham a popularidade da ferramenta e constantemente desenvolvem golpes com foco nessa utilização. A segurança é um ponto importante para a adoção do banco e pagamentos digitais de acordo com o estudo da Kaspersky, pois somente 25% dos brasileiros se sentem seguros utilizando as plataformas financeiras online. O ranking é liderado pelo Chile (40%), e Perú, Colômbia e Panamá (todos com 39%), Guatemala (38%) e Costa Rica (35%) estão à frente do Brasil. A última posição fica com a Argentina (22%).
Apesar da insegurança do brasileiro com os pagamentos online, 88% acreditam que as carteiras digitais são práticas pela facilidade em poder fazer transferências 24 horas por dia, de onde for. 58% deles também dizem que usam pagamentos on-line pela fácil navegação e gerenciamento de informações financeiras.
"Não há dúvida de que os usuários do Brasil reconhecem os benefícios que os pagamentos digitais proporcionam. No entanto, elas não podem ser negligenciadas, pois a adoção dessas tecnologias também pode expô-las a ciberameaças, como as que são comumente espalhadas por SMS, e-mail ou mensagens de WhatsApp", afirma Fabio Assolini, diretor da equipe de Pesquisa e Análise para a América Latina da Kaspersky.
"Nosso recente Panorama de Ameaças observou que a Kaspersky está registrando uma média de 5 ataques a dispositivos móveis por minuto na região. Entre as principais ameaças estão: adware ou aplicativos de publicidade intrusiva que redirecionam solicitações de pesquisa para sites e coletam dados comerciais do usuário; o malware SpyLoan em aplicativos de empréstimo instantâneo que bloqueiam o dispositivo se a vítima não pagar; bem como trojans bancários, especialmente aqueles criados e disseminados a partir do Brasil."
Para usar pagamentos digitais com segurança, a Kaspersky recomenda:
- Crie senhas complexas: é uma boa ideia criar senhas longas e exclusivas para cada plataforma financeira, com uma combinação de números, sinais e letras. Um gerenciador de senhas é uma maneira de gerenciar essas informações.
- Não visite sites clicando em links: Não confie em links que vêm em e-mails, mensagens em sites de redes sociais ou anúncios de sites suspeitos. A recomendação é inserir manualmente a URL do site que você precisa visitar, em vez de clicar em um link.
- Use redes privadas virtuais: você não deseja usar computadores públicos ou sinais Wi-Fi gratuitos para acessar serviços bancários on-line ou enviar dados confidenciais. Se a conexão com redes públicas for necessária, soluções como o Kaspersky VPN Secure Connection permitem que você navegue com segurança, criando um local privado que criptografa as informações do seu dispositivo.
- Tenha uma solução antimalware robusta: Para evitar riscos de segurança na Internet, é vital instalar uma solução antimalware robusta que forneça proteção contra vírus de computador e inclua tecnologias especiais que forneçam camadas adicionais de segurança para sites de transações bancárias e compras online. O Kaspersky Premium identifica anexos maliciosos e bloqueia sites de phishing. Kaspersky Antivirus para Android pode ser instalado para telefones celulares.
Para mais informações, visite o blog da Kaspersky.
Sobre o estudo
A pesquisa quantitativa incluiu os países da Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, México, Panamá e Peru. As respostas foram recolhidas entre setembro e outubro de 2022, junto de um total de 2894 pessoas, com idades entre os 25 e os 65 anos, do grupo socioeconômico C1C2 e C3D, todos utilizadores de dispositivos móveis e de banco digital.