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É verdade ou não? Kaspersky Lab bloqueia fake news disseminada no WhatsApp

22 de outubro de 2018

Ultimamente estão sendo disseminadas inúmeras notícias de fontes duvidosas via apps de mensagens instantâneas ou redes sociais

Ultimamente estão sendo disseminadas inúmeras notícias de fontes duvidosas via apps de mensagens instantâneas ou redes sociais. Há 4 anos, essas notícias falsas eram chamadas de boatos, mas elas já são mais conhecidas atualmente como fake news e, na maioria das vezes, os remetentes não conseguem distinguir o que é verdade e o que é falso. Para se ter uma ideia, essas notícias se espalham 70% mais rápido que as verdadeiras em redes sociais como o Twitter, por exemplo, e, alcançam até 100 vezes mais pessoas, é o que aponta o maior estudo já realizado sobre a disseminação de notícias falsas na internet, realizado por cientistas do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), dos Estados Unidos.

E quando a notícia falsa é ligada à política, a disseminação ocorre três vezes mais rápida. No mês passado, a Kaspersky Lab já havia alertado sobre uma campanha maliciosa utilizando a corrida eleitoral para roubar dados pessoais. “Em janeiro deste ano, identificamos também um caso em uma rede social que prometia um suposto vídeo da prisão do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva. Esse foi mais um golpe que utiliza a curiosidade do usuário para disseminar códigos maliciosos”,alerta Fabio Assolini, analista sênior de segurança da Kaspersky Lab.

Infelizmente, as técnicas de engenharia social estão sendo utilizadas também para propagar as fake news. Por exemplo, há mais de um ano está circulando uma notícia falsa sobre uma nova dipirona importada da Venezuela que conteria um vírus com alta taxa de mortalidade chamado Marburg. “O mecanismo é sempre o mesmo: eventos de grande interesse e informações de difícil acesso levanta um certo tempo para serem checadas, permitindo com que o boato se espalhe rapidamente”, explica Assolini.

Exemplo da mensagem que os usuários recebem via WhatsApp

Na semana passada, os pesquisadores de segurança da Kaspersky Lab identificaram campanhas no WhatsApp utilizando os institutos de pesquisa com supostos resultados de intensão de voto para o 2º turno. O que mais chamou a atenção deles foi a ausência de mecanismos de monetização. Em vez disso, o golpe leva os usuários para uma página que dissemina fake news, chamado “maislidashoje.com”.  

Exemplo da página que página que dissemina fake news

Exemplo da página que página que dissemina fake news

Para chegar no site de notícias falsa, o usuário precisa clicar no link da mensagem e responder a enquete sobre qual candidato irá votar – a suposta pesquisa pede ainda a cidade e estado do respondente. Ao concluir esta etapa, o usuário tem que compartilhar a fake news com 10 contatos para, supostamente, confirmar que ele não é um robô. Em seguida, ele é direcionado para o site de notícias com o resultado da pesquisa.

“É muito importante saber que os institutos não fazem pesquisas eleitorais pela internet”,analisa Assolini.“Além disso, foi curioso verificar a ausência de anúncios na página principal. Isto indica que o criminoso por trás da campanha está sendo pago por alguém. Outro fato curioso é que o site apresenta notícias falsas que beneficiam ambos os candidatos, o que impede uma conclusão sobre quem é o mandante da campanha. O que podemos concluir é que o golpista (ou grupo) por trás das mensagens é o mesmo, pois todos sites falsos estão hospedados no mesmo servidor – que também contém golpes maliciosos. Tanto as mensagens de fake news quanto os phishings que coletamos nas últimas semanas são bloqueados pelas soluções da Kaspersky Lab.”

Mas nem tudo está perdido

Segundo a GlobeScan, consultoria de pesquisa de opinião pública, 79% dos usuários da Internet em todo o mundo estão preocupados com a precisão das informações na Internet – o que também reforça a preocupação de empresas para auxiliar nesse combate. “Alguns órgãos públicos e marcas, principalmente as que são utilizadas como ferramentas de disseminação, têm tomado algumas providências para alertarem os usuários das notícias falsas, seja ensinando a identificá-las ou simplesmente averiguando a procedência da fonte”, diz Assolini. Além disso, existem projetos como o Comprova, que reúne jornalistas de 24 diferentes veículos de comunicação brasileiros para descobrir e investigar informações enganosas, inventadas e deliberadamente falsas durante a campanha presidencial de 2018.

Neste contexto, a Kaspersky Lab quer continuar ajudando usuários a se proteger de conteúdos falsos na web e impedir sua viralização. Para isso, os especialistas da empresa listaram quatro dicas para que os usuários continuem seguros durante sua navegação:

- Sempre verifique a fonte da informação, seja ela uma promoção imperdível ou uma notícia sensacionalista. No caso das fake news, a maioria dos sites falsos são “.com”, ou seja, tem o domínio registrado fora do País. Para ter certeza que a notícia é verdadeira, veja se outros veículos confiáveis publicaram sobre a a mesma notícia. 

- Desconfie de anúncios e posts patrocinados em redes sociais que pareçam muito sensacionalistas. Na dúvida, não abra ele. Caso você tenha clicado no anúncio, nunca revele informações pessoais ou confidenciais.

- Certifique-se de que seu computador e dispositivos móveis estejam atualizados com todas as atualizações de software (navegadores, plug-ins, patches de segurança);

- Utilize uam solução de segurança, como o Kaspersky Security Cloud, que protege PC, Mac, iPhone, iPad e Android contra infecções e ataques, anúncios maliciosos e avisa sobre sites perigosos.

 manter informado sobre campanhas que usam notícias falsas para espalhar códigos maliciosos, acesse https://securelist.com/

É verdade ou não? Kaspersky Lab bloqueia fake news disseminada no WhatsApp

Ultimamente estão sendo disseminadas inúmeras notícias de fontes duvidosas via apps de mensagens instantâneas ou redes sociais
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Sobre a Kaspersky

A Kaspersky é uma empresa global de cibersegurança e privacidade digital fundada em 1997. Com mais de um bilhão de dispositivos protegidos contra ciberameaças emergentes e ataques direcionados, seu profundo conhecimento do panorama de inteligência de ameaças e a sua experiência em segurança estão constantemente se transformando em soluções e serviços inovadores para proteger empresas, infraestruturas críticas, governos e pessoas em todo o mundo. O portfólio abrangente de segurança da empresa inclui proteção líder para endpoint, produtos e serviços de segurança especializados, bem como soluções de Ciberimunidade para combater ameaças digitais sofisticadas e em evolução. Ajudamos mais de 200.000 clientes corporativos a proteger o que lhes é mais importante. Mais informações no www.kaspersky.com.br.

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