Um estudo realizado pelo laboratório da empresa de segurança Kaspersky revelou que o número de crimes envolvendo a moeda virtual bitcoin cresceu 2,5 vezes em 2013, ano que ocorreram surpreendentes 8,3 bilhões de incidentes.
Um estudo realizado pelo laboratório da empresa de segurança Kaspersky revelou que o número de crimes envolvendo a moeda virtual bitcoin cresceu 2,5 vezes em 2013, ano que ocorreram surpreendentes 8,3 bilhões de incidentes. Os cibercriminosos são atraídos pelo alto valor da moeda e os roubos são aplicados em usuários de diversos países: o Brasil ocupa o décimo lugar na lista dos mais atacados.
Existem dois tipos de golpes para roubar bitcoins. Um deles é feito por meio de programas criados para roubar arquivos de carteira e outros procuram instalar softwares que geram a moeda virtual – um processo conhecido como “mineração” – no computador infectado. Os dados indicam que o roubo de carteiras dobrou em 2013, mas os aplicativos de mineração se desenvolveram mais.
O pesquisador sênior em segurança do Kaspersky Lab, Sergey Lozhkin, lembra que o valor da bitcoin cresceu 85 vezes em 2013, o que atraiu a atenção dos criminosos. “Os donos da moeda criptografada devem ser especialmente cuidadosos, pois é quase impossível recuperar o dinheiro roubado. Esse é o risco inerente de usar uma moeda criptografada como o bitcoin, que circula sem qualquer controle do governo”, alerta.
Número de ataques envolvendo a moeda virutal tem aumentado (foto: Divulgação/Kaspersky)
A pesquisa se baseou em dados fornecidos pelos softwares da Kaspersky. Para isso, foram analisados quantas vezes os programas protegeram um sistema de ataques de phishing e malware, em desktops e móveis, além do número total de usuários atacados e a localização geográfica dos ataques. O estudo também selecionou malwares diferentes, criados especialmente para roubar dados financeiros, e analisou a frequência com a qual eles eram observados.Como investir em Bitcoins e por quê?
A Kaspersky recomenda que os usuários de bitcoin armazenem seus arquivos em uma carteira criptografada. Para guardar a longo prazo, é possível fazer uma transferência exclusiva e anotar os detalhes em papel. Além disso, é imprescindível proteger o computador contra ameaças como malwares e vírus.
O Brasil ocupa o décimo lugar na lista de países mais atacados do mundo em crimes financeiros, que inclui países como Estados Unidos, Rússia e Alemanha. O número de ataques no país atingiu 553 mil e constitui 1,92% do total, mas diminuiu 21,02% em relação a 2012.
Por outro lado, o número de vítimas de ataques cresceu 29,28% e o país é o segundo colocado nesta classificação, sendo alvo de 10,48% dos ataques mais certeiros, ficando atrás apenas da Turquia.
Via Kaspersky
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