Tecnologia do Bem

Seis novas tecnologias de segurança que podem mudar o mundo para melhor

Bebidas alcoólicas que não dão ressaca, barreiras de recifes que se reconstituem sozinhas e muito mais: bem-vindo às tecnologias emergentes que transformarão o mundo em um lugar mais seguro

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Ela nos entrega pizzas quentes na porta de nossas casas, nos protege contra ladrões on-line e, em alguns caos, pode até ser capaz de prever o futuro da humanidade ao assistir vídeos de programas de TV americanos. A tecnologia veio para definir nossa vida cotidiana de várias maneiras. Mas você sabia que ela também está mudando o mundo para melhor? Conheça aqui seis invenções que estão transformando o mundo em um lugar mais seguro.

Robôs para ambientes nucleares

Não, não é o próximo capítulo da série Exterminador do Futuro, mas um avanço bastante impressionante na operação de estações de energia nuclear. Vamos combinar que ninguém quer chegar perto de um reator nuclear, muito menos de seus resíduos. Antes, esse trabalho era destinado aos corajosos trabalhadores do setor de energia, mas com os avanços no setor de robótica, eles já podem ser poupados desse estresse. Uma equipe da Lancaster University, no Reino Unido, está desenvolvendo um robô semiautônomo para desativar reatores nucleares. Está bem, isso exige um operador, mas me acompanhe.

Com uma câmera ultra-HD em cima da cabeça, esses robôs conseguem desmontar tudo sozinhos. Só é necessário que um operador aponte o objeto que deve ser liquidado. Nada de joystick. Apenas apontar e atirar. Simples assim.

Como isso transforma o mundo em um lugar mais seguro:

Os robôs automatizados podem assumir os trabalhos manuais perigosos.

Circo sem animais


O circo oferece diversão para toda a família, mas nem tanta para os animais que são forçados a se apresentar. O Circus Roncalli, da Alemanha, superou isso com sua mais recente inclusão altamente tecnológica à apresentação de trapezistas voadores e palhaços coloridos.

Descartando o uso de animais treinados e acabando com a rotina, o Circus Roncalli usou hologramas 3D e outras projeções para incluir animais ao show de uma nova maneira. Cavalos galopantes e elefantes em debandada: essas novas inclusões de hologramas realizaram todos os truques sem exigir a presença física dos animais. Tem até um peixe gigante flutuante.

Como isso transforma o mundo em um lugar mais seguro:

Os hologramas acabam com a exploração animal nociva e, sendo assim, será que esse também pode ser um caminho para que os zoológicos aprimorem a preservação e a educação?

Digitalização e descarbonização

Crédito para quem merece: o setor de energia tem sido um centro de tecnologia emergente há algum tempo. Casa inteligentes e gerenciamento autônomo da rede elétrica são exemplos de inovações do setor desde os anos 1970. Agora, a digitalização continua a melhorar a segurança, a produtividade, a acessibilidade e a sustentabilidade de nossos sistemas de energia.

Mas como? O supercomputador HPC4 da ENI é um exemplo. Ele apresenta um pico de desempenho de 18,6 PetaFlop/s, o que, basicamente, significa que ele é uma das máquinas mais rápidas já desenvolvidas. Sem falar em seu inovador recurso de imagem sísmica 3D. Por que isso é importante? Porque, com um computador ultraveloz e a tecnologia de modelagem da próxima geração, é possível mapear áreas completas de escavação para trabalhadores da terra, minimizando os riscos durante a fase de exploração. Ou durante a fase em que uma pessoa entra em um grande buraco escuro para dar uma olhada.

Como isso transforma o mundo em um lugar mais seguro:

O mapeamento da próxima geração permite a identificação de perigos e outras coisas desagradáveis que podem causar danos aos trabalhadores.

Recifes robóticos

 
“Aqui no maaar”, cantou uma vez uma atrevida lagosta vermelha em um mundo de fantasia de recifes de corais mágicos. (Filme A pequena sereia, da Disney, para quem está aí coçando a cabeça.) Bem diferente da situação dos oceanos atualmente. Além de nossos recifes estarem desaparecendo cada vez mais, devido a uma mistura tóxica de poluição, pesca em excesso e aquecimento global, eles estão perdendo a capacidade de se restaurarem sozinhos.

Mas não tenha medo, a tecnologia está do nosso lado. Recentemente, dois universitários australianos desenvolveram o LarvalBot: o herói (ou, se preferir, o robô) tão desejado por nossos oceanos. Do tamanho de uma mala de mão, o LarvalBot reabastece os recifes com larvas, ajudando a repor as algas ausentes. É pequeno, mas sagaz. Dê uma olhada nisto:

Como isso transforma o mundo em um lugar mais seguro:

Os recifes lutam contra as mudanças climáticas. As mudanças climáticas lutam contra nós. Nós devemos salvar os recifes.

Chega de ressacas

“Nunca mais vou beber na minha vida” é uma frase bastante comum usada por volta das 9h da manhã nos finais de semana em muitos lugares do mundo. Por quê? Porque o álcool realmente nos atrapalha. É claro que há vantagens sociais, mas também há desvantagens. A boca mais seca que o deserto do Saara, memórias confusas e uma dor de cabeça latejante. O cientista David Nutt está tentando resolver todos esses problemas com a Alcarelle, sua empresa que está desenvolvendo um “álcool sintético”. Tecnologia: 1 X ressaca: 0.

A Alcarelle está trabalhando em um álcool sintético substituto capaz de dar a sensação de ter tomado “algumas cervejas”, mas sem impedir que você volte dirigindo para casa na mesma noite. Essencialmente, as moléculas do projeto de Nutt interagem com o corpo de uma maneira que evita os efeitos negativos. Fica uma pergunta: como isso impactará os negócios? É provável que os principais interessados do setor de alimentos e bebidas fiquem bastante atentos aos experimentos de David.

Como isso transforma o mundo em um lugar mais seguro:

Reunião de negócios? Tome uma cerveja “falsa”, ou cinco, e volte dirigindo para casa. Melhores conexões comerciais e nenhuma chance de ser parado em uma blitz.

Usando a poluição a nosso favor


Plantas, gloriosas plantas. Todos nós sabemos que apenas algumas já é o suficiente para fazer maravilhas pela qualidade do ar. Imagine o que milhares poderiam fazer? Bastante.

O Imperial College, em Londres, formou uma equipe com a startup Arborea para desenvolver a tecnologia BioSolar Leaf. O objetivo: melhorar a qualidade do ar. Mas como? O ar é purificado por meio da fotossíntese de milhares de plantas microscópicas, removendo os gases nocivos do ambiente e os substituindo pelo elemento favorito de todos: o oxigênio.

Plantas microscópicas – microalgas de fitoplâncton – são anexadas a estruturas semelhantes a painéis solares. Um acre desse sistema é capaz de limpar tanto ar quanto centenas de árvores. A cereja (com sabor de algas) do bolo? Elas são comestíveis. Isso significa que a tecnologia BioSolar Leaf pode lutar contra as mudanças climáticas e a crise global dos alimentos.

Como isso transforma o mundo em um lugar mais seguro:

Pulmões cheios de ar da cidade (consideravelmente) menos nocivo, bocas cheias de algas inofensivas.

Hora de deixar seus negócios mais seguros?

Se você estiver desenvolvendo novas tecnologias como essas, certifique-se de proteger seu trabalho árduo. Os invasores e os vírus não têm nenhuma chance contra as soluções de cibersegurança para empresas da Kaspersky. Assista a esse vídeo para descobrir mais:

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Sobre os autores

Ryan Loftus is a freelance writer specializing in topics like technology, climate change, and the future of agriculture. He's interested in farming advancements and how they can help combat global warming.